Já passou da hora de olhar para o investimento no exterior
- Fairfield BR
- 29 de jun. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 26 de jan. de 2021

Recentemente o Banco Central promoveu mais um corte na taxa Selic. Uma redução de 0,75 ponto percentual, empurrando a taxa para o piso histórico de 2,25% ao ano.
Por conta de mais esta redução, surge sempre o debate sobre alternativas de investimento no Brasil diante de uma taxa de juros “tão baixa”.
Diante disso você já parou para pensar se não seria hora de investir no exterior ?
Considerando o patamar diminuto em que se encontram a taxas de juros, as alternativas no mercado brasileiro estariam pouco atrativas diante do mercado internacional.
A memória da taxa de juros de dois dígitos ainda é muito forte e subsiste na cabeça dos investidores o valor místico de 1% ao mês de rendimento.
O Brasil é tradicionalmente uma economia fechada. Estudo do Banco Mundial, com informações consolidadas de 2018, aponta que entre 188 países estamos apenas à frente de dois outros, Nigéria e Sudão, em relação ao critério abertura econômica com o exterior.
Este indicador expressa a soma de exportações e importações de bens e serviços dividido pelo PIB. Enquanto a média mundial situa-se em 45%, no Brasil esse indicador alcança, apenas, 22%.
O patamar elevado de taxas de juros com que o Brasil conviveu durante décadas com certeza inibiu a busca por ativos no exterior, mas isto parece não explicar todo o filme. Mesmo gestores profissionais custam a buscar oportunidades no exterior.
O investimento no exterior é uma boa alternativa de diversificação e, em um país fechado como o Brasil pode, inclusive, ter vantagens adicionais pela menor interação com alguns setores e países da economia mundial.
Investir no exterior significa ter acesso a um número de empresas muito maior que na bolsa brasileira, poder adquirir ações de setores não tão desenvolvidos no Brasil, como o de tecnologia, e participar de outros ciclos econômicos.
Por mais correlacionados que sejam os mercados mundiais, cada país possui suas especificidades e momentos econômicos particulares.
O segredo da diversificação está em identificar ativos pouco correlacionados. Ou seja, em uma carteira de ativos bem diversificada, enquanto alguns ativos sobem, outros descem e outros tantos ficam parados. A reduzida correlação compensa, ou atenua, os movimentos de altas e quedas e serve para controlar o risco da carteira e melhorar a relação entre risco e retorno.
Apesar destas vantagens, sempre será necessário investir tempo para identificar boas empresas de gestão e entender muito bem objetivo e política de investimentos dos fundos em análise.
Investir no exterior é uma boa estratégia de diversificação, pense nela como uma política de longo prazo e não apenas como um recurso para fugir do atual patamar das taxas de juros.
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