Quanto a crise energética esta custando para a Europa?

A crise energética já custou à Europa 531 bilhões de euros, equivalente a US$ 512 bilhões ou R$2,7 trilhões, segundo o think tank Bruegel, um sinal da tensão que os governos estão enfrentando para proteger os cidadãos de um inverno rigoroso.

Os dados mostram que o Reino Unido destinou o equivalente a 178 bilhões de euros para a crise de energia até agora, e os países da União Europeia reservaram 353 bilhões de euros.

Dentro do bloco de 27 países, a Alemanha lidera com 100,2 bilhões de euros, seguida pela França e Itália, com 71,6 bilhões de euros e 59,2 bilhões de euros, respectivamente.

Esses custos se devem em grande parte aos esforços do governo para proteger residências e empresas dos preços altíssimos da energia, que dispararam desde que a Europa foi sufocada pelo fornecimento de gás russo e também pela inflação geral que já vinha afetando o continente após a grande impressão de dinheiro durante a pandemia.

Ministros da UE negociam um plano de emergência para transferir os ganhos extras de empresas de energia para famílias e empresas vulneráveis. O acordo, previsto para ser fechado em 30 de setembro, também inclui um teto para o preço da energia e uma meta para reduzir a demanda por eletricidade, uma resposta à redução da oferta de gás russo para a região.

Os contratos futuros de gás TTF holandeses , a referência europeia, subiram mais de 400% em seu pico durante 2022. Os preços desde então reduziram os ganhos e agora estão em alta de 220%.

Neste sentido, o Seguro de Crédito à Exportação se torna um importante aliado para proteger as operações das empresas não somente contra inadimplência, mas também contra eventos adversos como riscos políticos, moratórias, guerras e revoluções, entre outros.

As principais coberturas para Risco Político concentram-se em expropriação (ações ilegais, arbitrárias ou discriminatórias do governo que levem à privação do investimento total ou parcial ou ainda que impactem o pagamento de obrigações), violência política (danos físicos causados por guerra, guerra civil, revolução, sabotagem e terrorismo, que leve à interrupção de atividades) e impossibilidade de conversão de moedas.

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Francisco Gomes

CEO | Fairfield BR